O seu nome será sempre associado à mímica, da mesma forma que o imaginário das pessoas há muito liga, de forma subliminar, a palavra «kodak» à máquina fotográfica, «levis» às calças de ganga ou «bic» à esferográfica.
Marcel Marceau há mais de cinquenta anos que passou a ser o padrão, a referência, numa arte em que foi indiscutivelmente o maior.
Marcel Marceau, que abriu a mímica ao mundo, que lhe deu sentido estético, que trouxe poesia ao seu silêncio, morreu ontem em Paris, aos 84 anos de idade. E com ele Bip, a personagem por ele criada, que personifica a máscara da tristeza e em simultâneo da alegria que a natureza humana sempre carregou consigo.