A partir de amanhã a Brigada de trânsito da GNR e a PSP vêm para a rua já apetrechadas com testes descartáveis para a detecção de consumo de drogas por parte dos automobilistas.
Através destas provas, as autoridades poderão ficar a saber se se está em presença de um consumidor de canabinóides, cocaína, opiácidos ou anfetaminas.
Só que esta questão, aparentemente pacífica, tendente a garantir uma maior segurança rodoviária, tem zonas de sombra que não foram devidamente ponderadas, ou se o foram, não contemplam questões importantes como aquelas que têm a ver com a prescrição médica de substâncias tranquilizantes, em que Portugal é o segundo maior consumidor europeu.
A lei que regula o uso destes testes e as consequentes penalizações aos infractores, a aguardar publicação em Diário da República, não esclarece com precisão o leque de substâncias passíveis de rastreio e, o que é talvez mais preocupante, quais os níveis do produto a partir dos quais não é permitida a sua presença no sangue.
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