Se há coisa que me dá calafrios é pensar na minha mais absoluta incapacidade de resposta racional, - e penso que de toda a gente – a cataclismos naturais imprevistos, como tremores de terra, erupções vulcânicas ou maremotos.
Frequentemente somos chamados a enfrentar esta indescritível realidade por que passam muitas zonas do globo, com a dor de muitas mortes, do incontável número de feridos, de famílias arrastadas para a miséria pela perda de tudo aquilo que se foi edificando ao longo de anos.
Aconteceu desta vez no Peru. Ontem, eram 6 e um quarto da tarde.
A minha amiga Meche Montero, peruana a viver em Lima, dava-me conta, em mensagem que me enviou esta manhã, do susto por que passou: ...estaba en mi casa conversando con mi hermano, y nos agarró el terremoto, duró como dos minutos, hasta se derramó la leche de la mesa, no lo dejé bajar porque estábamos en mi tercer piso y el movimiento fue interminable, en el interior del país ha sido más fuerte.
As notícias mais recentes, dão conta de perto de meio milhar de mortos e mais de mil e quinhentos feridos, registados principalmente na cidade de Ica, no interior do país.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.